Bibliotecas do Agrupamento

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Há o hábito de pensar que se entra numa biblioteca para procurar um livro. Não é verdade. Sim, por aí se começa, mas o que na realidade se busca é aventura.
Umberto Eco

26 de novembro de 2015

Vencedores do Concurso de Escrita Criativa de São Martinho

Parabéns aos vencedores!

Eis os textos vencedores:


O São Martinho

Era uma vez, duas crianças cujos pais tinham morrido. Viviam sozinhos numa casinha abandonada.
Chegara a época de S. Martinho. As crianças foram à aldeia ver se arranjavam algo para comer.
Uma senhora, já idosa, deu-lhes castanhas, cheia de pena das pobres crianças.
- Tomem estas castanhas, meus queridos.- disse a idosa.
As crianças foram felizes para casa e, de noite, acenderam uma fogueira com pedras e paus, para se aquecerem.
Depois da fogueira acesa, uma das crianças teve uma ideia e disse:
- Vamos por as castanhas na fogueira, enquanto está acesa!
- Boa ideia!
Então, assim fizeram.
De repente, veio uma rajada de vento e a fogueira apaga-se.
Depois, tiraram as castanhas da fogueira. Logo abriram-nas e comeram-nas, dizendo em coro:
- Que bom, temos que fazer isto todos os anos!
É por isso, que, todos os anos, se comem castanhas cozidas.
Os 3 criativos, 6ºC
(André Silva, nº2; Ana Rita Belo, n.º1; Beatriz Bispo, n.º3)

Saber ouvir

Tudo aconteceu, tal e qual como a Catarina havia previsto, uma pequena castanha saltou, produzindo um enorme estalido, embatendo de seguida na cabeça do Josué.
-Eu avisei-te, não avisei!? Mas tu não me ligas e depois levas com a castanha, bem feito!
Mas agora perguntam-se, como tudo ocorreu? E aí começa a nossa história…
A Catarina e o Josué foram ao quintal da vizinha roubar castanhas para assar no S. Martinho. Aproveitaram também para apanhar ramos, folhas, pinhas e caruma.
Chegando de novo a casa, acenderam uma fogueira no pátio, com o isqueiro roubado do pai. Feito isto, colocaram as castanhas no fogo, mas antes a Catarina lembrou-se de uma coisa realmente importante: abrir as castanhas.
-Josué, não sejas estúpido, abre as castanhas!
-Não, Catarina, não é preciso, eu roubei as castanhas, sem mim não as tinhas, eu é que sei, vamos assá-las assim, senão entram cinzas lá para dentro e comemos castanhas intoxicadas!
-Depois não digas que não te avisei!
Do nada, a tal castanha saltou da fogueira e acertou em cheio no Josué.
Moral da história: não sejas teimoso, ouve sempre os outros.
Os sem nome, 9.ºA
(Josué Moutinho, n.º9; Catarina Dias, n.º2; Ricardo Brandão, n.º14)

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